Governo inicia içamento de vigas que sustentarão viaduto da Epig
Brasília,
quarta-feira, 7 maio, 2025
Começou o processo de içamento e instalação das vigas que darão sustentação ao viaduto localizado no trecho 2 da Epig. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília.
Atualizado em: 7 maio, 2025
Instalação das peças estruturais marcam nova etapa da obra que pretende transformar a Estrada Parque Indústrias Gráficas em um dos mais modernos corredores viários do DF, beneficiando 30 mil motoristas e usuários de transporte público
O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou, nesta quarta-feira (7), o içamento e a instalação das vigas que darão sustentação ao viaduto localizado no trecho 2 da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). São, ao todo, 30 estruturas, de 23 toneladas e 15 metros de comprimento cada, que vão compor a base do tabuleiro por onde os veículos circularão.
Começou o processo de içamento e instalação das vigas que darão sustentação ao viaduto localizado no trecho 2 da Epig | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
O objetivo do viaduto é melhorar a mobilidade entre a Octogonal, o Sudoeste e a Epig, eliminando semáforos e facilitando o fluxo de ônibus e carros. “A expectativa é que a gente consiga, nos próximos meses, liberar o fluxo de veículos na parte superior do viaduto”, antecipou o secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro.
“Isso irá nos permitir desfazer o desvio atual e iniciar a escavação do acesso de quem está na Octogonal com o Sudoeste, dando uma pré-funcionalidade a este trecho 2, que vai ser fundamental para que a gente possa avançar na parte do trecho 4, entre o Parque e o Sudoeste”, detalhou o titular da pasta.
Casimiro lembra que o viaduto é uma das etapas das obras em execução, que pretendem transformar a Epig em um dos mais modernos corredores viários da capital do país. “É uma obra cujo investimento beira R$ 160 milhões e é extremamente importante por se tratar de um dos principais trechos do chamado Corredor Eixo Oeste, que a gente espera que melhore bastante a vida principalmente de quem usa o transporte público”, detalhou o secretário.
O Corredor Eixo Oeste terá, ao todo, 38,7 km de pistas exclusivas para o deslocamento de ônibus, interligando vias do Sol Nascente, Ceilândia e Taguatinga à região central do DF, passando por pistas como a Hélio Prates, EPTG, Epig e ESPM, e chegando ao Terminal Rodoviário da Asa Sul.
O objetivo é agilizar o deslocamento de 30 mil motoristas diariamente e reduzir, em até 25 minutos, o tempo gasto pelos usuários de transporte público dentro dos coletivos. “Eu passo por essa região diariamente e sei que essa obra vai facilitar demais o meu deslocamento”, avalia a cuidadora de idosos Glaucia da Silva, de 45 anos. O comerciante Ângelo Donizete, 61, concorda: “Essa obra vai melhorar bastante o nosso deslocamento, especialmente o trânsito. Vai ficar bem melhor”.
Glaucia da Silva, cuidadora de idosos: “Eu passo por essa região diariamente e sei que essa obra vai facilitar demais o meu deslocamento”
Obra em trechos
Para facilitar a execução e reduzir os impactos no trânsito, os trabalhos na Epig foram divididos em seis trechos. Um deles, o trecho 3, já está pronto: é onde fica o viaduto Engenheiro Luiz Carlos Botelho – que liga a Avenida das Jaqueiras, no Sudoeste, ao Parque da Cidade –, entregue pelo governador Ibaneis Rocha há quase um ano e que agilizou a vida de 25 mil motoristas que transitam diariamente na área.
Artes: Fábio Nascimento/Agência Brasília
O marco zero da nova Epig começa ainda no viaduto da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), e segue até a Octogonal. Revestido com o novo pavimento rígido, mais resistente e durável, o trecho conta com uma nova faixa, além das duas já existentes, destinada exclusivamente ao tráfego de veículos de transporte coletivo. Isso ajuda a evitar o afunilamento da via, garantindo mais fluidez ao trânsito.
O segundo trecho está localizado entre o Setor Policial Sul e a interseção entre a Epig/Sudoeste/Parque da Cidade. O projeto prevê para a região a construção de três viadutos, eliminando a necessidade de semáforos no cruzamento da Octogonal com a via e, consequentemente, as recorrentes interrupções provocadas pelas sinalizações verticais.
Além disso, haverá a implementação de uma rotatória no local para eliminar o retorno utilizado pelos motoristas do Sudoeste que desejem acessar as vias internas da Octogonal. Um corredor para o BRT, ciclovias, obras de drenagem, pavimentação, sinalização, paisagismo, calçadas e mobiliário urbano completam as intervenções promovidas no local.
A poucos metros do trecho 3 das obras, está uma das fases mais emblemáticas da nova Epig, onde uma nova entrada agilizará o acesso ao Parque da Cidade, na altura do Estacionamento 3. Por ali, também serão construídos dois viadutos em trincheiras e passagens subterrâneas para pedestres, facilitando o acesso à estação de ônibus no canteiro central da via.
No quinto trecho, na altura do Setor de Indústrias Gráficas, mais um viaduto irá mitigar o impacto do intenso movimento de veículos nos horários de pico. Como de costume, a região também terá um corredor exclusivo para ônibus e ciclovias. Obras de drenagem, pavimentação e paisagismo completam o pacote de intervenções.
Chegando ao final da obra, próximo ao Eixo Monumental, a sexta etapa prevê a readequação do sistema viário para duplicação da via às margens do Tribunal de Justiça e Territórios (TJDFT) e do Ministério Público (MPDFT). Estacionamentos públicos também serão disponibilizados ao longo da pista.
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