Acordo com Universidade prevê estudos científicos sobre capivaras na orla do Lago Paranoá

Brasília, quarta-feira, 2 junho, 2021

Estudo científico sobre capivaras vai subsidiar políticas públicas para reduzir conflitos com moradores na orla do Lago Paranoá. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

Fonte: ASCOM RAXVI

Atualizado em: 2 junho, 2021

Estudar o comportamento das capivaras, as condições de vida e sobrevivência, a variação do número destes animais e os locais de maior densidade, são alguns dos objetivos do trabalho científico “Identificação e Monitoramento da População de Capivaras no Lago Paranoá”, que será desenvolvido pela Universidade Católica de Brasília – UCB, com recursos do Fundo Único do Meio Ambiente e coordenação da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal. O anúncio do acordo foi feito ontem, durante webinário da abertura da Semana do Meio Ambiente.

São várias as reclamações de moradores que residem em locais próximos à orla do Lago Paranoá, onde é maior a incidência das capivaras. O estudo irá subsidiar as políticas públicas para reduzir os conflitos desta convivência, desenvolvendo metodologias para mensurar a população de capivaras, incidência de carrapatos, riscos à saúde e de zoonoses.

O trabalho fornecerá ainda subsídios para uma política de manejo e monitoramento destes animais, contando com especialistas nesta área. Para realização da pesquisa, serão levados em considerações vários estudos anteriores, como o realizado em 2017 pelos estudantes do Centro Universitário de Brasília (UniCeub), que identificaram 22 pontos de maior incidência das capivaras em toda a orla do Lago Paranoá, sendo 14 na Orla Sul do Lago.

Ficou acordado entre a Universidade Católica e a Secretaria de Meio Ambiente que o estudo terá ampla divulgação e o apoio logístico e institucional das Administrações Regionais.

Medidas de proteção à saúde dos moradores serão tomadas, independentes da conclusão dos estudos, na tentativa de amenizar os problemas gerados pela convivência dos moradores com os animais silvestres.