Estudo científico sobre capivaras vai subsidiar políticas públicas para reduzir conflitos com moradores na orla do Lago Paranoá. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília
Atualizado em: 4 junho, 2021
Estudar o comportamento das capivaras, as condições de vida e sobrevivência, a variação do número destes animais e os locais de maior densidade, são alguns dos objetivos do trabalho científico “Identificação e Monitoramento da População de Capivaras no Lago Paranoá”, que será desenvolvido pela Universidade Católica de Brasília – UCB, com recursos do Fundo Único do Meio Ambiente e coordenação da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal. O anúncio do acordo foi feito ontem, durante webinário da abertura da Semana do Meio Ambiente.
São várias as reclamações de moradores que residem em locais próximos à orla do Lago Paranoá, onde é maior a incidência das capivaras. O estudo irá subsidiar as políticas públicas para reduzir os conflitos desta convivência, desenvolvendo metodologias para mensurar a população de capivaras, incidência de carrapatos, riscos à saúde e de zoonoses.
O trabalho fornecerá ainda subsídios para uma política de manejo e monitoramento destes animais, contando com especialistas nesta área. Para realização da pesquisa, serão levados em considerações vários estudos anteriores, como o realizado em 2017 pelos estudantes do Centro Universitário de Brasília (UniCeub), que identificaram 22 pontos de maior incidência das capivaras em toda a orla do Lago Paranoá, sendo 14 na Orla Sul do Lago.
Ficou acordado entre a Universidade Católica e a Secretaria de Meio Ambiente que o estudo terá ampla divulgação e o apoio logístico e institucional das Administrações Regionais.
Medidas de proteção à saúde dos moradores serão tomadas, independentes da conclusão dos estudos, na tentativa de amenizar os problemas gerados pela convivência dos moradores com os animais silvestres.
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