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Cirúrgia Micrográfica de Mohs

Visão global

A Cirurgia Micrográfica de Mohs consiste em uma técnica cirúrgica precisa usada no tratamento de cânceres cutâneos. Durante a Cirurgia de Mohs, as camadas do tumor vão sendo removidas e examinadas até a completa remoção da neoplasia.
O objetivo da Cirurgia de Mohs é remover o máximo possível do câncer, enquanto causa dano mínimo a pele saudável adjacente. A cirurgia de Mohs permite que os Cirurgiões de Mohs verifiquem se todas as células cancerígenas foram removidas no momento da cirurgia. Isso aumenta a chance de cura e reduz a necessidade de tratamentos ou cirurgias adicionais

Qual a diferença da Cirurgia de Mohs para a Cirurgia Dermatológica Convencional?

Na Cirurgia Dermatológica Convencional a área do tumor é demarcada e a partir dessa marcação uma margem fixa é realizada, ou seja, para tumores mais agressivos ou localizações de risco (em que existe mais chance do tumor recidivar) a margem cirúrgica de 1cm deve ser realizada, o material excisado é mandado para um Laboratório de Patologia, onde será feito o estudo anatomopatológico da peça. Além disso, os cortes, no preparo do estudo histopatológico, são feitos verticalmente e não é avaliado 100% das margens.

Na Cirurgia Dermatológica Convencional o estudo de 100% margens do tumor não é feito no mesmo ato cirúrgico, ou seja, a reconstrução da ferida operatória é realizada sem o cirurgião ter certeza que todo o tumor foi removido.

Na Cirurgia Micrográfica de Mohs a área tumoral é marcada e a margem inicial, é em torno de 10 vezes menor comparada a Cirurgia Dermatológica Convencional. Isso é possível, pois toda a peça é mapeada e a avaliação anatomopatológica feita no mesmo ato cirúrgico, por meio de cortes horizontais o que garante a avaliação de 100% das margens da peça removida.

A Cirurgia de Mohs é indicada habitualmente para o tratar os cânceres de pele mais comuns, como o carcinoma basocelular e carcinoma de células escamosas. Mas também é usada no tratamento de alguns tipos de melanoma e outros cânceres mais raros.

Indicações mais frequentes:

• Tumores com alto risco de recorrências ou que tenha recidivado após o tratamento anterior

• Tumores localizados em áreas onde se deseja preservar a maior quantidade de tecido saudável possível, como ao redor dos olhos, ouvidos, nariz, boca, mãos, pés e genitália

• Tumores com bordas mal definidas

• Tumores grandes ou agressivos