Se essas plantações falassem…

Brasília, segunda-feira, 4 setembro, 2023

Se essas plantações falassem…
Por: Lara
Atualizado em: 18 dezembro, 2023

Se as plantações do PAD-DF falassem, contariam histórias emocionantes! Eu mesma, ainda no período pandêmico de junho de 2022, arrisquei colocar o pezinho fora de casa para visitar os famosos girassóis! Reuni as melhores amigas, aquelas melhores mesmo, selecionadas a dedo para os raros encontros presenciais, e fomos respirar o ar recheado de pólen dessa plantação cuidadosamente mantida pela COOPA-DF.

Acordamos na madrugada, preocupadas em pegar a melhor iluminação possível para as fotos e, claro, fugir de qualquer aglomeração de pessoas que essa plantação tão popular pudesse causar. Minha amiga, noiva na pandemia, não tinha até então tido a oportunidade de fazer boas fotos com o noivo e, decidida já há muitos anos que os girassóis eram suas flores preferidas, encontrou nesse passeio a oportunidade de fazer os primeiros registros do seu noivado!

Como nem tudo são flores, digo, girassóis, encontramos por lá muitas abelhas sedentas por mel. Passeávamos com cuidado, para não ferir os girassóis e para não sermos feridas pelas abelhas. Pensando bem, as abelhas davam mais vida à plantação, que dançava conforme o sol ia nascendo.

Pouco tempo depois, em agosto, recebi notícias de todos os lugares sobre o aparecimento dos algodões, ali mesmo, na PAD-DF, e que dariam fotos delicadíssimas. Tendo perdido a oportunidade em 2022, fiquei resoluta que 2023 seria o meu ano de fazer as fotos nos algodões!

Acompanhei ansiosa as notícias até receber a confirmação em uma página de divulgações do instagram: Era certeza, os algodões estavam prontos!

Convidei para essa missão uma fotógrafa que ostenta o mais bucólico portifólio de fotos que eu conheço, Lorrany Estácio (@lorranyestacio), mas, nas palavras dela, ao invés de algodões, encontramos um “mar de bolinhas vermelhas e grudentas”.

Definitivamente não sabíamos o que era, mas decididamente achamos a plantação lindíssima! Frustradas por não encontrar os tão aguardados algodões, decidimos fazer limonada desse limão e estacionamos na plantação misteriosa para fazer o nosso ensaio.

Foto: Lorrany Estácio

Sorgo. Uma planta que jamais tínhamos ouvido falar até então e que, por isso, aguçou a nossa curiosidade – Sorgo? Para que serve isso?.

Na nossa pesquisa, descobrimos que essa planta de bolinhas vermelhas ganha vida nos mais inóspitos locais e “surge como uma esperança de nutrição de animais e seres humanos”, nos dizeres sensíveis de Lorrany. Estudiosa do simbolismo como é, concluiu que o sorgo simboliza resiliência e, dando luz à sua excepcional coloração, afirmou ser “símbolo fundamental da vida, com toda a sua força, seu poder e o seu brilho. O vermelho indica ação, coragem e também representa o mistério da vida”.

2023 foi o ano da resiliência, da vida – foi o ano em que a OMS declarou o fim da pandemia. E dentre todas essas simbologias, me resta saber: O que a plantação de algodões, em 2024, vai me contar?

Foto: Lorrany Estácio

Se após ler esse artigo você seguiu alguma das minhas sugestões, não esqueça de postar uma foto e nos marcar: @portallagosul e @laembsb. Vamos amar ver você curtindo essa experiência TÃO brasiliense!

TALVEZ VOCÊ TAMBÉM SE INTERESSE POR:


0

Comente esta notícia!

Os comentários estão fechados.