Fonte: Kellen Cristina Rechetelo
Atualizado em: 1 outubro, 2025
Atualizado em: 1 outubro, 2025
Mais que números de estatísticas, os idosos são guardiões de histórias, experiências e aprendizados que enriquecem toda a sociedade
Neste 1º de outubro, Dia Nacional do Idoso, a data nos convida a refletir sobre o valor daqueles que carregam na memória e no olhar a sabedoria de uma vida inteira. Mais que números de estatísticas, os idosos são guardiões de histórias, experiências e aprendizados que enriquecem toda a sociedade.
Envelhecer é natural, mas isso não deve ser confundido com resignação. Dor não é destino. A dor crônica não pertence à idade, mas à falta de cuidado. Ainda hoje, muitos idosos convivem em silêncio com sofrimentos que poderiam ser prevenidos ou tratados, como se fosse regra da vida ouvir: “é assim mesmo, não há o que fazer”. É preciso reafirmar: sempre há o que fazer quando há ciência, escuta e compaixão.
Não se trata de promessas milagrosas, mas de caminhos reais para aliviar a dor, devolver movimento, esperança e dignidade. Cada gesto de cuidado transforma a vida do idoso e ressignifica sua relação com o envelhecer.
No Instituto IBDOR, o idoso não é apenas paciente, mas protagonista. A instituição enxerga em cada um a força de quem pode viver com autonomia e qualidade de vida. Médicos, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros e demais profissionais atuam em conjunto com um compromisso integral: cuidar da dor sem perder de vista a pessoa.
Neste Dia Nacional do Idoso, é preciso reforçar alguns princípios que deveriam nortear toda forma de cuidado:
• Escutar o idoso em suas dores e necessidades.
• Oferecer informações claras e verdadeiras sobre os tratamentos.
• Garantir atenção baseada em ciência, transmitida com empatia.
• Preservar a autonomia, colocando o idoso como sujeito da própria saúde.
Que o 1º de outubro vá além de uma data no calendário. Que seja um chamado para que famílias, profissionais de saúde e sociedade reconheçam o valor dos nossos idosos e se comprometam com seu bem-estar.
Dor não se normaliza. Dor se compreende, se acolhe e se trata.
Dr. Carlos Gropen – Especialista em dor/ Dr. Rodolfo Castro – Psicologia
IBDOR – Instituto Brasileiro de Dor
Asa Sul