Atualizado em: 13 novembro, 2025
Para a orientadora educacional no Colégio Marista João Paulo II, Rafaela Miranda, ao ser alfabetiz
Nesta sexta-feira, 14 de novembro, é celebrado o Dia Nacional da Alfabetização, data criada em homenagem ao decreto que fundou o Ministério da Educação, em 1930, para refletir acerca da importância da alfabetização e dos desafios de nosso país para erradicá-la. Para a orientadora educacional no Colégio Marista João Paulo II, em Brasília/DF, Rafaela Miranda, a educação de qualidade é uma das ferramentas mais importantes para a promoção da igualdade e da justiça social, além de ser um direito assegurado a todos por diversas políticas nacionais e internacionais. Entre os pilares que sustentam a qualidade educacional, destaca-se o acesso à leitura e à escrita, que contribui diretamente para a redução das desigualdades, pois possibilita o desenvolvimento de competências básicas ao exercício da cidadania.
Por meio da leitura que se tem acesso aos diferentes campos do conhecimento, pois ela é um processo de construção de sentidos, presente em todos os momentos da nossa vida, desse modo, é fundamental que as pessoas aprendam a ler e compreender o que leem.
Rafaela comenta ainda que o ensino da leitura inicia-se antes mesmo da inserção do indivíduo no contexto escolar e do aprendizado formal da decodificação das palavras. Antes de frequentar a escola, a criança já está inserida em um círculo social e, desde o nascimento, as interações com as pessoas ao seu redor permitem-lhe perceber os fonemas da língua materna e desenvolver uma relação inicial com a linguagem. “No Colégio Marista João Paulo II, por exemplo, as práticas de alfabetização e letramento têm como aporte teórico o Referencial de Alfabetização do Brasil Marista, organizado em cinco eixos que abordam diferentes aspectos do processo de alfabetização. Esse documento considera que a aprendizagem ocorre por meio das interações e da ação ativa dos sujeitos na construção do conhecimento”, disse.
A aquisição da leitura é um processo complexo, que não deve ocorrer de forma mecânica. É necessário que o professor tenha clareza de seus objetivos e intenções pedagógicas. Quando a criança é estimulada em um ambiente prazeroso, o cérebro produz neurotransmissores que facilitam o processo de aprendizagem. Por isso, é importante desvincular as atividades de leitura de práticas desgastantes e sem sentido.
Desse modo, completa a orientadora educacional do Colégio Marista João Paulo II, é fundamental que as crianças, desde cedo, tenham contato com a leitura, por meio de contação de histórias, uso de livros ilustrados e leitura de frases simples, que lhes permitam perceber os fonemas e compreender a estrutura da linguagem. O contato com adultos leitores é igualmente importante, pois o exemplo é fundamental para o desenvolvimento da fruição leitora das crianças.
“Portanto, é imprescindível que as crianças tenham acesso a diferentes suportes textuais e recursos pedagógicos. O trabalho docente deve incluir jogos pedagógicos e atividades que envolvam o reconhecimento das letras, dos sons e da escrita, possibilitando o desenvolvimento das habilidades necessárias para a consolidação da leitura e à formação de leitores competentes”, disse Rafaela.






